terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Arquitetura cheia de Bossa

Arquiteto Maurício Pinto se destaca no projeto arquitetônico
 do grupo Pasta em Casa

Foto: Divulgação.

Leva a assinatura do arquiteto Maurício Pinto o projeto da Padoca, o novo empreendimento do grupo Pasta em Casa, no mesmo local, no Rio Vermelho, onde já funcionam o restaurante Pasta em Casa e a Forneria. Adepto do estilo mix & match, que mistura estampas e estilos de móveis diferentes, para compor a ambientação Maurício foi buscar inspiração nas águas dos mares do Sul da Bahia e do Mediterrâneo, em lugares como Trancoso, Formentera e a Côte d’Azur. Como o local fica próximo ao mar e ainda recebe a luz solar, o décor foi pautado em azul e branco, com toques de vermelho e amarelo nos xadrezes e listrados dos tecidos.

O desenho do mobiliário interno privilegia as estruturas leves e a mistura de ferro, madeira e mármore branco que, em meio a gravuras garimpadas, dão o clima das mercearias antigas. “A utilização de cadeiras e mesas em estilos e formatos diferentes dão a cara do projeto”, detalha o arquiteto. “Destaco as cadeiras vintage em ferro, pintadas na mesma cor azul do balcão, uma espécie de cor “banho de espuma”, e o patchwork de tecidos listrados e quadriculados”, pontua. 

Maurício também é o responsável pelo projeto arquitetônico e de design de interiores do Pasta em Casa e da Forneria. “Os três projetos têm em comum a essência do Pasta em Casa”, afirma. “No Pasta em Casa a ideia foi criar um ambiente acolhedor e confortável com referências que remetessem ao prazer de receber em casa, como o nome do restaurante indica”, explica. A cozinha envidraçada lembra um aquário, e permite que quem está no salão acompanhe ao vivo a produção dos pratos. Um dos cuidados foi preservar a árvore que já existia no imóvel, para reforçar a atmosfera de pátio e conservar a natureza próxima ao estabelecimento. 

Já na Forneria, marcada pelo estilo contemporâneo, mas sem perder o DNA do Pasta em Casa, o arquiteto tirou partido do pé-direito triplo e da ausência de divisórias, valorizando a textura original das paredes, algumas delas com tijolos de demolição aparentes. A pegada industrial do projeto, pode ser notada, a partir da utilização de serralheria entre o salão e a área de produção, e cobogós de cimento nas meias paredes do bar e da cozinha. A Forneria carrega as cores branco e grafite com toques de verde e caramelo. Um dos destaques é o sistema acústico, feito com placas flutuantes em fibra de dendê, produzidas por quilombolas baianos.

Ainda na Forneria, detalhes como os pendentes do bar em bambú trazem o elemento étnico à decoração. O mobiliário garimpado e customizado dá o toque irreverente ao projeto, e as fotografias nas paredes, cuidadosamente escolhidas, imprimem identidade ao ambiente. No conjunto, a mistura de referências, materiais e acabamentos produz um espaço moderno e cosmopolita, que poderia estar em qualquer lugar no mundo.

Sobre Maurício Pinto
Arquiteto e designer de interiores graduado pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal da Bahia (UFBA) em 1991, Maurício vem galgando uma carreira marcada pela inquietude, atuação e profissionalismo. Ao longo de 27 anos, vem executando projetos de arquitetura e de interiores residenciais e comerciais.

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

1º Desafio Kisafix de Design Calçadista conta com comissão julgadora de peso

Juri será composto por Walter Rodrigues, Roberta Pschichholz,
Tatiana Ritzel e equipe técnica da Killing



O Concurso Acesso – 1º Desafio Kisafix de Design Calçadista segue com as inscrições abertas e a todo vapor. A ação, promovida pela Killing, tem como objetivo proporcionar aos profissionais criativos do setor acesso às novas tecnologias em sistemas de colagem a partir das inovações da linha Kisafix, impulsionando, assim, o desenvolvimento do mercado calçadista Brasileiro.



Para isso, foi montada uma comissão julgadora de peso, com especialistas de diversos pontos do setor, entre eles, o estilista Walter Rodrigues, a jornalista Roberta Pschichholz, a consultora de moda Tatiana Ritzel e equipe técnica da Killing. “A comissão julgadora, além de ser reconhecida no mercado, traz credibilidade e visibilidade para essa iniciativa da Killing, algo essencial para o desenvolvimento do setor calçadista”, ressalta Milton Killing, diretor-presidente da empresa.

Milton Killing, diretor-presidente da Killing.

Walter Rodrigues, designer brasileiro e um dos jurados do concurso, declara que “incentivar a criatividade e inovação sempre fortalecerá o design e consequentemente a indústria. Ações como esta favorecem a busca por superação e criam cenários de pesquisa e inventividade. O Kisafix propõe pensar de maneira diferente, cabe agora aos designers participantes entregar-se a este desafio, e que vença o mais criativo e o mais inovador.” O profissional iniciou a sua carreira em 1983, como stylist na Revista Manequim. Em 1992, lançou uma marca de roupas com o seu próprio nome, sendo a primeira brasileira a participar de uma semana de moda no Phytoervas Fashion. Hoje atua como consultor na área de design de produto e é coordenador do Núcleo de Design e Pesquisa da Assintecal, consultor do Instituto By Brasil e curador do setor de calçados, bolsas e roupas em couro da Câmara de Comércio de Bogotá - Colômbia.
 
Também integram a equipe de jurados Roberta Pschichholz, jornalista formada pela Unisinos, trabalhou por mais de uma década em redações de jornais, como NH e Zero Hora, e, há seis anos, mergulhou no universo do calçado, ao assumir a edição das publicações de moda e business do Grupo Sinos, entre elas o Jornal Exclusivo e as revistas Lançamentos e Trends. Tatiana Ritzel, é Consultora de moda, formada em Administração de Empresas pela Feevale e pós-graduada em Marketing e Design de Moda pela ESPM. Atua no setor coureiro-calçadista desde 1994, passando por empresas como Azaleia e Schutz, sempre trabalhando na criação e desenvolvimento de novos produtos. É sócia da COMPOR - Consultoria, Design e Inovação, atuando com foco na aplicação de ferramentas do Design Estratégico. E, por fim, a Equipe Técnica da Killing, que dispõe de profissionais de alto padrão, sempre atentos às novidades e movimentos do mercado para criar as melhores soluções em adesivos e colagens, desenvolvendo produtos inovadores que possibilitam a criação de modelos de calçados mais modernos e arrojados.

​Inscrições
As inscrições vão até 11 de março de 2018 e, podem participar profissionais atuantes na área de moda, design ou correlata do mercado brasileiro. O desafio, que conta com o apoio da Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couro Calçados e Artefatos (Assintecal) é a criação livre de um protótipo de calçado utilizando, no mínimo, uma das seis novas tecnologias da linha de filmes e adesivos Kisafix. O concurso possui duas etapas, sendo a primeira a inscrição e a segunda, o envio dos protótipos pelos quinze finalistas. A premiação ocorrerá durante o Inspiramais, em 17 de julho de 2018, quando o vencedor ganhará uma viagem de uma semana para Milão e também será capa da Revista Lançamentos Trends de junho/julho de 2018. Inscrições, regulamento e detalhes sobre o concurso podem ser acessadas no hotsite do Desafio Acesso, em www.kisafix.com/acesso.
 
Sobre a Killing
Inaugurada em 1962, a Killing atua no mercado de Adesivos e Tintas Industriais e Imobiliárias com foco na qualidade e no atendimento das necessidades dos clientes. Com a marca Kisafix, opera como líder na América Latina em adesivos para Calçados, oferecendo uma ampla linha de produtos entre Adesivos Premium, Adesivos Hotmelt, Adesivos Base Água, além de produtos auxiliares.  Possui serviço de assistência técnica em todos os polos calçadistas do Brasil.