sexta-feira, 21 de maio de 2010

Mobilidade urbana de baixo impacto ambiental

Na Itália, o setor de transportes contribui com 33% das emissões totais de CO2 e é o principal responsável pelo aumento de emissões nacionais.
A renovação da frota de transporte publico por novas unidades com baixas emissões faz parte da estratégia da cidade de Milão, para promover a mobilidade urbana sustentável e melhoria do ambiente, criando assim alternativas a tradicional mobilidade de carro.


Serviço de aluguel de bicicletas da cidade de Milão, fácil, prático e ecológico, criado para favorecer a mobilidade dos cidadãos e tem por objetivo promover a partilha de bicicletas e não ser só um serviço de aluguel e sim um verdadeiro sistema de transporte público, junto aos tradicionais médios de transporte da ATM (empresa de transporte publico da cidade de Milão - http://www.atm-mi.it/).



Fotos: Reprodução.

Milão, foi a 1ª cidade italiana a incorporar na sua frota de ônibus o "Ecobus" no ano 2008 (que tem uma redução de emissões de até 90%)

Este ano a novidade ficou para os táxis que tem entre suas unidades mais novas a 3 geração do Prius da Toyota, um modelo hibrido, que na cidade consome apenas 4,3 litros a cada 100km, tornando-o num dos automóveis mais econômicos do mercado.

Foto: Reprodução.

O sistema HSD-Hybrid Synergy Drive é a tecnologia vital para a performance, economia e baixas emissões o computador de bordo tem uma animação atualizada em tempo real que indica como está sendo usada a energia. Em baixas velocidades faz uso do seu motor elétrico, utilizando a energia da sua bateria de 500V. Quando o nível da bateria se encontra baixo muda para o motor a gasolina, permitindo assim recarregar a bateria através do alternador enquanto circula.


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Fonte: christian ullmann - Design Brasil

Bienal Brasileira de Design 2010 Curitiba

Foto: Reprodução.

Design, inovação e sustentabilidade: essa será a temática da terceira edição da Bienal Brasileira de Design, que acontece no segundo semestre de 2010 na cidade de Curitiba. Sua proposta é mostrar exemplos de design sustentável e incentivar a reflexão sobre o tema, que vem sendo muito explorado, mas pouco compreendido em suas reais dimensões.

A Bienal 2010 inova ao passar a ser realizada não em um único espaço, e sim simultaneamente em vários locais de Curitiba, englobando tanto espaços expositivos institucionalizados, quanto espaços públicos com alta movimentação. Assim, a iniciativa transborda o campo habitual das exposições e extravasa para a cidade.

Haverá uma ênfase na realização de ações educacionais e na área do conhecimento, de forma que o alcance, a relevância e a acessibilidade da Bienal sejam ampliados. Um seminário internacional, uma série de palestras e a promoção de oficinas estão na programação.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Criação X Produtividade

Li este texto no site 'Revista Design' que achei muito interessante e decidi dividir com vocês.

Foto: Reprodução.

Hoje, para se trabalhar com design, não basta ser um profissional talentoso, ler muitos livros, fazer cursos de atualização e ser antenado com o que passa à sua volta. Tem que se adaptar também ao ritmo de trabalho dos escritórios e ser produtivo não deixando, porém, de ser criativo.

Arrisco a dizer que, hoje em dia, a produtividade é o grande dilema da maioria dos designers. Ela afeta não só escritórios de grande porte mas empresas pequenas que, obviamente, querem crescer rápido e reservar seu lugar ao sol. Prazos cada vez mais curtos, jobs cada vez mais complexos e clientes cada vez mais exigentes fazem com que as empresas de design, muitas vezes, trabalhem como se fossem fábricas de salsicha: não dá para imaginar o briefing entrando de um lado da máquina e, do outro, saindo o produto pronto, perfeito para o consumo do cliente. Nessas horas, deixam-se de lado conceitos e processos fundamentais para o sucesso do trabalho.

Por outro lado, as empresas têm que satisfazer seus clientes dentro dos prazos, correndo risco de serem trocadas por outras que possam atendê-los de forma mais eficaz. Aliás, o mundo vive em outra velocidade e, para acompanhá-lo, todos têm que se adaptar a esse novo ritmo.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Caixa de embalagem vira luminária

O designer Randy Chiang resolveu dar uma outra finalidade aos materiais de embalagem, além dos aterros sanitários. Ele criou o Flicker, uma embalagem de papelão reciclada para virar uma luminária.


Foto: Reprodução.

O Flicker pode ser usado como uma luminária de mesa ou teto e apesar de simples é extremamente elegante. Ele tem abas que podem ser deslizadas para cima ou para baixo para funcionar como um dimmer manual da lâmpada. E se você usar uma lâmpada de baixo consumo de energia o Flicker pode ser um produto bastante ecológico.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Sofá anti estresse

O designer alemão Tobias fraenzel criou um sofá que ele chama de ‘campeão’, foi apresentado durante a semana de design de milão 2010 para a italiana Campeggi fabricante de móveis. O mais interessante é que nos dá mais de uma forma de usá-lo para aliviar o estresse, da maneira tradicional o transformando em um inusitado “saco de pancadas”.



Fotos: Reprodução.

sábado, 1 de maio de 2010

Design focado na medicina auxilia portadores de necessidades especiais a se movimentar

Um traje criado por cientistas russos para ser usado no espaço está mudando a vida de crianças com paralisia cerebral. A roupa foi criada para evitar o enfraquecimento dos ossos e dos músculos dos astronautas na gravidade zero e agora pode ajudar crianças no tratamento contra a paralisia cerebral.



A roupa ajusta a postura provocando passos mais firmes. Os elásticos que ligam tronco, cintura, joelhos e pés obrigam o corpo a fazer esforço, mesmo parado.

Hoje, o equipamento é usado em mais de 50 países para ajudar pessoas com paralisia cerebral a andar. Uma ONG de salvador é a primeira instituição da América Latina a utilizar a roupa. Os trajes foram doados pela empresa russa, dona da patente.




O tratamento com o traje dura de dois a três meses, dependendo do grau de dificuldade que cada criança tem para andar, sentar ou levantar. É um tempo curto em comparação com outras formas de reabilitação. Essa rapidez no resultado é uma das grandes vantagens do equipamento.

"Com a fisioterapia convencional, eu levaria um ano e meio, dois anos, para fazer uma criança andar. Com o traje, nós conseguimos abreviar isso e, com isso, dar uma independência para a criança e para a família, em termos de inclusão social, muito mais rápida", explicou o presidente do Núcleo de Apóio à Criança com Paralisia Cerebral, Pedro Guimarães.

O trabalho com a roupa é associado à fisioterapia tradicional, fonoaudiologia e a outras atividades.

Este é um ótimo exemplo de que o design não está apenas associado a forma dos produtos, mas também a funcionalidade.




Fotos: Reprodução